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HISTORIA DA RUA RIO UNA

Contada por Aguinelio Antônio de sousa. Sábado dia 08/04 /2006, Distrito de Rumo-Itaeté-Ba. As 10:35.

Eu nasci em 1933 na região da fazenda cotovelo, lembro que estive aqui pele primeira vez com 13 anos.

Foi quando o meu pai mudou-se para este lugar (Rumo), que era exatamente aqui onde estou hoje, neste tempo tudo por aqui era só mato tinha poucas casinhas de palha espalhada por dentro destas matas, e coberta de cavaco de Pau D'Arco e aqui tinha um barracão feito de pau em pé, e amarrado com cipó-de-macaco coberto com palha, de cocô ficavam aqui umas 30 tiradores de toras de madeira, vindo de toda parte da Bahia, a noite quando eles chegava do corte era uma zoada danada cantavam ate tarde em volta de uma fogueira.

Tinha uns que dava tiro de espingardas de socar para espanta os bichos como as onça que eram muitas por aqui, tudo era muito difícil morar por aqui porque não tinha estrada e nem transporte, eram as mulas de montaria, o único transporte, fora isso meu pai falava que tinha uma trilha que nascia lá na beira do rio de una.

que saia em Bandeira de Melo daqui a 60 Km. E a outra era a trilha do rio una que era para agente apanha água, a dos Gringos é hoje a estrada de Iramaia a mesma que nascia em Bandeira De Melo daqui a 60 Km, e exatamente esta rua que eu mora ate hoje.

A que originou o nome de Rumo ate agora elas cortava as duas (CIS MARIAS). Que era as duas fazendas que tinha aqui nesta época, de um lado a fazenda dos UNAS e do outro lada a fazenda (CAPIVARA).

A divisa era esta rua que mais o meno no ano de 1947 agente passamos a chama de trila do Rumo ,era o barracão onde é hoje a Praça Paulo Hora De Andrade.

Dai o nome pegou e ficou ate agora, Foi nesta época que meu avó Antônio Balbino de Sousa abril uma vereda por dentro do mato ate o rio una, que a vereda do una, que mas tarde deu o nome a rua una. Tudo era muito difícil tinha um mosquito que picava agente e virava uma ferida braba, que matava muita gente.

Por falta de remédio e transporte, o único remédio que tinha era a casca do tomate depois de seca no sol agente ponhava em cima das feridas. Eu tinha uma na perna ,outra no joelho, é uma na cintura, hoje com 74 anos tenho as marcas de todas comigo.

Aqui morria muita gente por falta de socorro, a febre era tonto que matava gente todo dia agente só melhorava quando tomava um pó branco chamado de QUININA, quando colocado no café o mesmo ficava branco.

Lembro-me ainda que tinha um morador antigo desta região chamado de Domingo Ribeiro ajudou muita gente que vinha de fora para o corte de toras, desde que eu me entendo como gente que conhecia o Domingo, e seu irmãos, que marava bem ali na saída do rio.

Ainda hoje a casa está lá, as outras foram derrubadas. Maria Lira de Sousa é a filha de Emídio Lira de Sousa e de Bastiana Chagas Silva, e é sobrinha de Domingo Ribeiro que faleceu em 1963 só não lembro da data, mas eles foram os primeiros moradores desta região. Também lembro que meu pai falava que o nome de Marcolino é o mesmo domingo Ribeiro, e que o seu pai era Joaquim Manuel de Sousa.

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